Liderança Jovem e Lugar de Mulher

Nathalia Bosak
2 min readDec 6, 2020

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Desde criança me diziam que eu era muito mandona. Até que eu comecei a participar de projetos de extensão na faculdade e alguns colegas e professores começaram a elogiar minha facilidade em organizar equipes e tarefas. Muitos, inclusive, comentavam o quanto a proatividade e a liderança são características valorizadas no mercado de trabalho…

Com o empoderamento e o suporte que eu recebi, finalmente me tornei orgulhosa de ser quem eu sou. Entendi que o melhor que eu tinha a oferecer eram as minhas qualidades pessoais, e que eu devia sempre focar nelas ao invés de cair no ciclo da auto-crítica e só enxergar meus defeitos. Não porque eu não posso evoluir as minhas limitações! Mas porque toda vez que eu focava nas qualidades, eu expunha a minha melhor versão.

Ainda sobre as habilidades de líder, sempre ficou claro que te-las era apenas o começo. Que liderança não era perfil e que eu precisava desenvolver habilidades (soft e hard) que iam realmente me dar base pra ser uma boa gestora. Precisava viver experiências em muitas equipes, aprender a escutar e empoderar cada um, resolver problemas e pensar de maneira empreendedora, ter visão holística e global e por fim, me autoconhecer.

Tudo isso porque o altruísmo de trabalhar pelo time, pela organização ou pelo mundo começa dentro da gente mesmo, de acordo com o que a gente tem e pode oferecer. Começa descobrindo os nossos limites e quais são as coisas que mais nos movem.

Nos últimos 4 anos vivi ao redor e através desse tema: liderança. Além de viagens e intercâmbios mil. Ainda não encontrei combinação melhor! Mas já estou procurando novas palavras-chave pra estarem ao meu redor nos próximos tempos.

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Nathalia Bosak

Apaixonada por multiculturalidade e liderança, curiosa sobre comunicação e tecnologia, movida por metas a serem batidas e problemas a serem resolvidos.